Há cerca de 1 mês uma
fêmea de leão-marinho (Otaria flavescens)
está “morando” na Baía da Babitonga.
Esta espécie de leão-marinho
ocorre no sul da América do Sul, e raramente são avistados na costa de Santa
Catarina. Por ser uma fêmea, a situação torna-se ainda mais especial, já que as
fêmeas tendem a permanecer próximo das colônias reprodutivas, que no Oceano
Atlântico ficam no Uruguai e Argentina.
A principal
característica dos leões-marinhos é a presença de uma “juba” nos machos, que
não aparece nas fêmeas, e por isso são chamados de leões. Um macho adulto pode
chegar a 2,6 metros de comprimento e pesar cerca de 300 kg, enquanto as fêmeas
chegam a medir 2 metros e pesar 140 kg. Os filhotes nascem com cerca de 80 cm,
pesando em torno de 15 kg.
Alimentam-se
principalmente de peixes e invertebrados, como polvos, lulas e camarões. A
profundidade máxima de mergulho já registrada é de 175 m, com duração de 7
minutos. Seus predadores naturais são orcas, tubarões e a foca-leopardo.
“Léia”, como foi
batizada a “leoa-marinha” da Babitonga, está repousando em uma das ilhas e se
alimentando regularmente. Pode ser que ela fique na região por um longo período
e, como não está machucada, a recomendação dos veterinários é a deixar
descansar, até que se sinta à vontade para retornar à sua colônia.
Nestas situações, nunca devemos alimentar o
animal, nos aproximar destes animais ou tentar tocá-los; eles possuem dentes
fortes e, além de morder, podem transmitir doenças.
A Equipe do Projeto Toninhas está monitorando Léia regularmente!