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Equipes fazendo busca das Toninhas na Baia da Babitonga. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE |
Em abril deste ano, mais uma toninha foi marcada com um transmissor
satelital na Baía da Babitonga. E mais uma vez, a equipe do Projeto Toninhas
contou com a colaboração de pesquisadores americanos do Sarasota Dolphin
Research Program e da Fundação Aquamarina da Argentina.
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Lançamento da rede para realização do cerco. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE |
Chico, como foi batizada a toninha marcada, é um macho adulto. O
transmissor está enviando dados diários há cerca de três meses, via satélite.
Além disso, Chico também vem sendo acompanhado por observação direta, com
auxílio de um barco. Ele continua nadando na mesma região onde foi marcado,
entre as ilhas Guaraqueçaba, Rita e Herdeiros, onde se concentra a maior parte
dos grupos de toninhas da Babitonga.
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Procedimento para instalação do trasmissor satelital na toninha. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE |
As informações levantadas pela telemetria satelital são de extrema
importância para a conservação da espécie. Os dados precisos de localização
geográfica que estão sendo obtidos nos revelam a área de vida destes animais e confirmam
a grande importância da Baía da Babitonga para esta população de toninhas, já
que nenhuma das 6 toninhas marcadas até hoje, realizou movimentos de entrada e
saída da baía. A marcação de toninhas com transmissores satelitais foi
realizada pela segunda vez neste ano para a identificação de variações sazonais
no comportamento e distribuição destes animais. Em 2011 as toninhas foram
monitoradas na primavera e os dados coletados em 2013 são de outono/inverno.
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Equipes retornando ao Clube Náutico Cruzeiro do Sul. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE |