28 de fevereiro de 2014

MARAtoninha da Limpeza


A MARAtoninha da Limpeza é um projeto de educação ambiental voltando para conservação das Toninhas. Esse projeto teve início a partir da Maria Moreira, moradora do estado do Rio de Janeiro. Ela participou de um concurso promovido pelo Jornal O Globo, onde os leitores eram convidados a criarem uma logo baseada no tema, MAR LIMPO É MAR COM TONINHA!
A partir desse concurso e com o apoio da Coca-Cola Brasil, Instituto Coca-Cola Brasil e Coletivo, que forneceram as camisetas, da Leão Alimentos e Bebidas que doaram bebidas, da Tetra Pak que produziu 20 mil folders e do quiosque K08 que gentilmente cedeu suas instalações, no dia 15 de setembro de 2013, aconteceu a primeira MARAtoninha da Limpeza na Barra, coincidindo com o Dia Mundial De Limpeza de Rios e Praias e foi um sucesso!
Foram distribuídas duzentas camisetas e limpadas as areias da praia da Barra. O público foi alertado quanto aos efeitos nocivos do lixo sobre as Toninhas, a necessidade de reduzir o lixo, a importância do descarte inteligente desse lixo visando a reciclagem e o indispensável papel das cooperativas voltadas para esse fim.
Este ano a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Diretoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, abraçou o Projeto de Educação Ambiental MARAtoninha da Limpeza. Ao longo do ano, com o apoio da Leão Alimentos e Bebidas, Tracer Tag e K08, a MARAtoninha da Limpeza percorrerá as praias da Zona Sul, iniciando pela praia do Leblon, seguindo posteriormente pelas praias de Ipanema, Copacabana e Leme.
O Projeto Toninhas patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental apoia esta ideia.

“Quero tocar o coração dos cidadãos criando uma empatia com as questões conservacionistas relacionadas a espécie e assim alavancar a campanha pela sobrevivência das Toninhas.” Maria Moreira

7 de fevereiro de 2014

O Esqueleto da Toninha

Esqueleto de uma toninha montado e exposto no Espaço Ambiental Babitonga.
A cada ano são recuperadas dezenas de carcaças de toninhas no litoral norte de Santa Catarina. Estas carcaças, ao contrário do que muitos pensam, são importantes fontes de informação sobre a vida das toninhas. Os ossos do esqueleto, por exemplo, nos permitem realizar análises morfológicas da espécie.
O esqueleto de uma toninha é composto basicamente por um crânio, uma coluna vertebral, costelas e duas nadadeiras peitorais. As nadadeiras dorsal e caudal são compostas apenas por tecido fibroso.

Montagem de um esqueleto de toninha para exposição.
A população de toninhas que vive no interior da Baía da Babitonga é residente nesta região. Estudos indicam que esta pode ser uma subpopulação da espécie, diferente das demais populações de toninhas. Buscando identificar diferenças na estrutura óssea desta população de toninhas, uma pesquisa sobre a morfometria dos crânios destas toninhas está sendo realizada buscando mais informações para identificar alguma variação geográfica.
Os crânios passam por um tratamento e, em seguida, são medidos com o auxilio de dois paquímetros digitais, o que conhecemos como morfometria.


Mensuração de um crânio de toninha.
A análise de variação geográfica através da morfometria do crânio é um dos principais instrumentos de identificação de populações de cetáceos, sendo esse conhecimento muito importante para a conservação das espécies, principalmente no caso daquelas ameaçadas de extinção, como é a toninha.