13 de dezembro de 2013

Caravanas da Toninha visitam Floripa e Laguna!



O Projeto Toninhas realizará a Caravana da Toninha, que percorrerá Florianópolis em dezembro e Laguna em janeiro.



Nestas caravanas serão expostos moldes de toninhas, fotos e banners sobre a espécie. Também serão distribuídos materiais promocionais do Projeto Toninhas. O objetivo destas caravanas é divulgar esta espécie que é uma das menores do mundo e por possuir comportamento discreto, muitas pessoas não conhecem.


Este trabalho conta com o apoio dos parceiros locais, o Laboratório de Mamíferos Aquáticos da UFSC e a UDESC.

9 de dezembro de 2013

Chico continua sendo acompanhado!


Já se passaram oito meses desde que Chico, uma toninha da Baía da Babitonga, foi marcado com um transmissor satelital. Durante cerca de sete meses o animal foi acompanhado através dos sinais emitidos pelo transmissor instalado na nadadeira dorsal, mas também por observações diretas, feitas com auxílio de um barco.




Em outubro o transmissor do Chico emitiu o último sinal, provavelmente porque a bateria acabou. Mas ele continua sendo avistado pela equipe na Baía da Babitonga e parece muito bem!

26 de novembro de 2013

Projeto Toninhas no programa Caminhos da Natureza


No último domingo, 24.11.2013, foi ao ar uma nova edição do programa Caminhos da Natureza, da Ric Mais. Nesta edição o programa abordou cinco iniciativas de destaque no norte de Santa Catarina que atuam na preservação do meio ambiente. Um dos trabalhos contemplados foi o Projeto Toninhas/UNIVILLE.

Além do Projeto Toninhas, participaram também do programa o Instituto Rã-Bugio, o Parque Malwee, o Projeto de Manejo da Serra Dona Francisca e o Projeto Bugio, também da UNIVILLE.

Para assistir a reportagem completa acesse os links abaixo:



14 de novembro de 2013

Exposição itinerante do Projeto Toninhas/Univille percorre Balneário Barra do Sul (SC)

Animais taxidermizados e moldes fazem parte da exposição "Bichos da Babitonga".

A exposição “Bichos da Babitonga” do Projeto Toninhas/Univille desembarca entre os dias 18 e 22 de novembro em Balneário Barra do Sul (SC). A ação será realizada no Ginásio Municipal de Esportes Vereador Claudio Roberto dos Santos e a exposição será composta por moldes e animais taxidermizados (os chamados animais empalhados), além de banners explicativos, fotos e um aquário de toque representando a fauna local. A exposição ficará aberta a toda comunidade e a entrada é gratuita, das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 17h30. Nos dias 18 e 19 também ficará aberta das 18h30 às 20h00. Com o apoio da prefeitura de Balneário Barra do Sul, todos os alunos do município poderão participar.

Esta será a segunda de quatro exposições que estão sendo realizadas nas cidades do entorno da Baía da Babitonga. Itapoá já recebeu a ação em outubro deste ano, e as próximas são Araquari e Garuva, ambas ainda sem confirmação de data. O Projeto Toninhas/Univille é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

Exposição itinerante "Bichos da Babitonga" realizada em Itapoá/SC.










Saiba mais

Para conhecer mais sobre o Projeto Toninhas, acesse o site www.projetotoninhas.org.br e o blog www.projetotoninhas.blogspot.com.  

SERVIÇO:

O quê: Exposição Bichos da Babitonga
Quando: 18 a 22 de novembro
Onde: Ginásio Municipal de Esportes Vereador Claudio Roberto dos Santos, Balneário Barra do Sul (SC)
Endereço: Rua Paulista, Centro
Quanto: entrada franca

Informações e contato: (47) 3471-3816 e (47) 9915 0510

6 de novembro de 2013

“Bichos da Babitonga” em Itapoá: um sucesso!

Alunos da rede pública de ensino de Itapoá recebendo informações sobre a toninha.
A exposição Itinerante “Bichos da Babitonga” realizada em Itapoá foi um sucesso! O evento ocorreu na Casa de Cultura e teve o apoio da prefeitura municipal. Foram atendidos 2.423 estudantes, 154 professores e 25 membros da comunidade. A exposição contou com dioramas da restinga, manguezal e mata atlântica, uma sala da toninha e um aquário de toque, que possibilitou maior contato das crianças com alguns animais da região.

Pessoas da comunidade visitam a exposição "Bichos da Babitonga".
O Projeto Toninhas agradece a recepção e colaboração de toda a comunidade de Itapoá. Contamos com a visita de todos no Espaço Ambiental Babitonga!

Alunos da rede pública de ensino de Itapoá no aquário de toque.

25 de outubro de 2013

Exposição itinerante do Projeto Toninhas/Univille percorre Itapoá (SC)


A exposição “Bichos da Babitonga” do Projeto Toninhas/Univille desembarca em Itapoá (SC) e permanece aberta à visitação do público entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro. A ação será realizada na Casa da Cultura (Rua VII, Loteamento Residencial Príncipe) e a exposição será composta por moldes e taxidermias (os chamados animais empalhados), além de banners explicativos, fotos e um aquário de toque representando a fauna local. A exposição ficará aberta a toda comunidade, das 7h30 às 11h30 e das 13h00 às 17h00. Com o apoio da prefeitura de Itapoá, todos os alunos do município poderão participar.


Nos dias 29 e 30 de outubro, às 19h00, será exibido o videodocumentário “Toninhas: no limite da sobrevivência”, uma produção do Projeto Toninhas lançada no final de 2012. O filme apresenta as pesquisas realizadas com a toninha ao longo de sua distribuição e as principais ameaças que atingem a espécie. Esta será a primeira de quatro exposições que serão realizadas nas cidades do entorno da Baía da Babitonga que, além de Itapoá, incluem Balneário Barra do Sul (agendada para 18 de novembro), Araquari e Garuva, ambas ainda sem confirmação de data. A entrada é gratuita e a exposição estará aberta a toda comunidade. O Projeto Toninhas/Univille é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.


Saiba mais

Para produzir o videodocumentário, a equipe viajou por várias regiões de ocorrência da toninha, entre o Espírito Santo, no Brasil, e o norte da Patagônia, na Argentina, entre fevereiro de 2011 e julho de 2012. Foram mais de 200 horas de gravação, mais de 80 dias viajando e mais de 90 entrevistas. O extenso material resultou num filme com 61 minutos de duração.

Para assistir ao trailer do videodocumentário, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=UDp58oylt9w


SERVIÇO:

O quê: Exposição Bichos da Babitonga
Quando: 29 de outubro a 1º de novembro
Onde: Casa da Cultura de Itapoá (SC)
Endereço: Rua VII, Loteamento Residencial Príncipe
Quanto: entrada franca

Informações e contato: (47) 3471-3816 e (47) 9915 0510

18 de outubro de 2013

Toninha Babi e sua turma nas escolas!

Materiais confeccionados pelos alunos do 4º ano A do Colégio da Univille

Com a finalidade de desenvolver atividades referentes ao Livro Paradidático “A toninha Babi e sua turma: a importância e a beleza da Baía da Babitonga”, alunos do 4º ano A do Colégio da Univille de Joinville confeccionaram alguns materiais com os personagens do livro, como almofadas, maquete da Baía da Babitonga, painel com os persongens e ficha técnica dos animais da região.

Os alunos também receberam a visita de uma das autoras do Livro, a pedagoga Denise Lemke Carlleto, para uma conversa e sessão de autógrafos. O encontro ajudou a esclarecer as dúvidas e curiosidades que os alunos tinham sobre a construção do livro, a história dos personagens e dos animais da Baía da Babitonga, principalmente as Toninhas.

Conversa com uma das autoras do livro, Denise Lemke Carlleto





















O Livro Paradidático “A Toninha Babi sua turma: a importância e a beleza da Baía da Babitonga” conta a história da Toninha Babi e de outros animais da região que se unem para ajudar na preservação da Baía da Babitonga e dos ambientes costeiros.

Exposição realizada na Mostra de Atividades Pedagógicas (MAP)
No último dia 29, a turma fez uma exposição com o tema “Conhecendo a Baia da Babitonga”, na Mostra de Atividades Pedagógicas (MAP) do Colégio da Univille e toda a comunidade teve a oportunidade de ver os materiais confeccionados. Alguns desses materiais ficarão expostos no Espaço Ambiental Babitonga.

Alunos do 4º ano A do Colégio da Univille

O Projeto Toninhas agradece aos alunos do 4º ano A do Colégio da Univille e a Professora Ana Paula por todo o trabalho desenvolvido!

11 de outubro de 2013

Feira Cultural de São Francisco do Sul

Tapete ecológico realizado na Semana do Meio Ambiente Ecoilha em 2011.

Neste sábado, dia 12.10.2013, será realizada a Feira Cultural de São Francisco do Sul, organizada pelos professores da Casa da Cultura. Serão realizadas atividades culturais, vendas de artesanatos, produtos agrícolas e alimentícios.  

O Projeto Toninhas participará com atividades de educação ambiental através de dinâmicas, como a caixa mágica, pescaria e o tapete ecológico.


Confira a programação abaixo e participe!!!


Programação da Feira Cultural de São Francisco do Sul.


2 de outubro de 2013

Praticando a Arte da Conservação!


Com a finalidade de incentivar a produção do artesanato da conservação, o Projeto Toninhas, realizado pela Univille, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental e com o apoio da Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul, organizou o curso: “Artesanato da Conservação: Confecção da Fauna em Feltro”.

A ministrante do curso, Suzana Camargo Reis, participa do GAB – Grupo de Atesãs da Barra, de Rio Grande, Rio Grande do Sul. O GAB é um grupo composto por artesãs da comunidade de pescadores da 4ª Secção da Barra que reproduzem a fauna da região. Através de artesanatos em tecido, crochê e biscuit o grupo busca valorizar e divulgar a necessidade de conservação das espécies locais, gerando trabalho e renda. O GAB recebe o apoio do NEMA – Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental e da NUDESE – Núcleo de Extensão da FURG.


Um grupo de 18 artesãs de São Francisco do Sul participou do curso de 16 horas, aprendendo a produzir artesanalmente a toninha e outros animais da fauna local em feltro.

O Projeto Toninhas organizará mais 3 cursos, todos voltados ao artesanato da conservação. Agradecemos a participação dos artesãos de São Francisco do Sul e em especial, a ministrante do curso, Suzana, pela sua dedicação, atenção e paciência!!


“A iniciativa foi excelente. A troca de experiências foi muito proveitosa.”

Artesã participante do curso



26 de setembro de 2013

Projeto Toninhas de plantão!

Caros colegas,

devido ao acidente ocorrido em São Francisco do Sul, as atividades previstas no Espaço Ambiental Babitonga estão canceladas até a próxima sexta-feira (27/09).
A equipe do projeto está de plantão e atende pelo e-mail projetotoninhas@yahoo.com.br ou pelo telefone (47)9915 0510.

Lembramos da importância de avisar o Projeto Toninhas caso sejam encontrados mortos nas praias da região de São Francisco do Sul, golfinhos,baleias, tartarugas marinhas e aves marinhas.

Gratos pela compreensão,
Equipe do Projeto Toninhas

12 de setembro de 2013

Projeto Toninhas/UNIVILLE monta stand da toninha na Sede do Projeto Baleia Franca em Imbituba/SC

Sede do Projeto Baleia Franca na Praia de Itapirubá em Imbituba. 

No dia 05 de setembro o Projeto Toninhas/UNIVILLE montou um stand de divulgação na sede do Projeto Baleia Franca, localizado na Praia de Itapirubá em Imbituba. O stand é composto por painéis que retratam o fundo do mar, animais taxidermizados (tartarugas e gaivota), animais em molde (trinta-réis e toninha) e banners informativos.

Esta é uma parceria entre o Projeto Toninhas e o Projeto Baleia Franca, que trabalha na área de pesquisa e conservação desta espécie (segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção do mundo)e em seu ambiente nas águas brasileiras.


O Projeto Toninhas/UNIVILLE é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

3 de setembro de 2013

Hora do rango!


Toninha pescando na Baía da Babitonga.
As toninhas são predadoras de todo de cadeia, realizando um importante papel no fluxo de energia dos ecossistemas e contribuindo para o equilíbrio da teia alimentar.
Os filhotes de toninhas se alimentam exclusivamente de leite materno até os quatro meses de idade, por isso sempre são avistados com um adulto, a mãe. A fêmea possui pequenas fendas mamárias na região do ventre, que são tocadas pelo filhote quando este está com fome. Dos quatro aos nove meses ainda mamam, mas começam também a se alimentar sozinhos capturando presas mais fáceis, como o camarão. Quando adultos, pescam peixes e lulas pequenas, com cerca de 10 cm de comprimento. Para capturar estas presas, as toninhas geralmente formam pequenos grupos, o que facilita a pescaria. 
Toninha pescando na Baía da Babitonga.
Na Baía da Babitonga as principais espécies que fazem parte da dieta das toninhas são a lula (Lolliguncula brevis), o cangoá (Stellifer rastrifer), o canguanguá (Stellifer brasiliensis), a manjuba (Cetengraulis edentulus) e o amoré (Gobionellus oceanicus). 
Peixe canguanguá (Stellifer brasiliensis).
Lula (Lolliguncula brevis).
Para descobrir mais sobre a alimentação das toninhas da Baía da Babitonga, a equipe do Projeto Toninhas vem realizando o estudo da dieta destes golfinhos através da análise do conteúdo estomacal de indivíduos encontrados mortos. Em laboratório o conteúdo dos estômagos é vasculhado cuidadosamente para se encontrar estruturas resistentes à digestão. No caso de peixes são utilizados os otólitos, pequenos ossos do ouvido interno, enquanto que as lulas são reconhecidas por seus bicos córneos. A partir destes itens é possível se conhecer as espécies e o tamanho das presas dos golfinhos.
Equipe do Projeto Toninhas triando estômago de toninha para análise do conteúdo.
Na Babitonga também é comum avistar os trinta-réis pescando junto com as toninhas, já que se alimentam dos mesmos peixes!
Toninha e trinta-réis pescando na Baía da Babitonga.
A conservação das toninhas é fundamental para a proteção dos ambientes costeiros.

23 de agosto de 2013

Atividades de campo


Equipe do Projeto Toninhas realizando busca por toninhas na Baía da Babitonga
 
As atividades de campo do Projeto Toninhas são feitas diariamente de acordo com as condições ambientais. São realizadas atividades que envolvam varreduras (survey) com fotoidentificação, monitoramento de indivíduos marcados e bioacústica.

As varreduras são realizadas para a obtenção de dados sobre a distribuição dos grupos de Toninhas (Pontoporia blainvillei) e Boto-cinza (Sotalia guianensis). São realizadas duas rotas pré-estabelecidas, onde são coletados dados como a posição geográfica, o tamanho dos grupos, atividade que estava sendo realizada no momento da avistagem, entre outros. Junto com as atividades de varreduras, foi aplicado o método de fotoidentificação que possibilita a identificação individual dos animais na natureza, através de fotos tiradas das nadadeiras dorsais dos animais.

Equipe do Projeto Toninhas realizando o registro de dados e fazendo fotos de toninhas.
 
Outra atividade do Projeto Toninhas é a bioacústica, que é realizada através da aquisição de registro sonoros das Toninhas. Para essa espécie, há poucos trabalhos sobre sons disponíveis na literatura.

Equipe do Projeto Toninhas fazendo o registro acústico.
 
É realizado também o monitoramento de indivíduos marcados. Essa atividade é feita através de sinais enviados pelo transmissor satelital instalado na nadadeira dorsal.  Esses sinais geram mapas da posição geográfica dos indivíduos. Junto com o monitoramento através dos transmissores satelitais, ocorre o monitoramento visual dos indivíduos marcados. Neste monitoramento são coletadas informações como posição geográfica, comportamento, respiração e fotos.

Equipe do Projeto Toninhas realiando busca por toninhas na Baía da Babitonga.
 
O Projeto Toninhas gostaria de agradecer o apoio dos meninos do Clube Náutico Cruzeiro do Sul pela paciência e pela amizade de anos com a equipe e com os animais.

14 de agosto de 2013

17ª Semana da Comunidade


Acontece esta semana (dos dias 12 a 16) na UNIVILLE a 17° Semana da Comunidade. Este é um evento realizado para comemorar os 48 anos de fundação e 17 anos do reconhecimento como universidade.

Durante a semana, nos três períodos, a Univille vai oferecer à população diversas atividades, atrações e serviços gratuitos. Integram a programação feiras, palestras, shows, teatro, exposições, contação de histórias, ações de saúde bucal com crianças e adultos, trilhas pelo Jardim Botânico e aulas abertas, além de atividades paralelas como International Week e Semana da Empregabilidade (confira a programação completa pelo site www.univille.br).


Aquário de toque com animais marinhos.

O Projeto Toninhas apresenta a “Exposição Itinerante: Bichos da Babitonga”. A exposição ficará aberta ao público durante a semana toda, das 8:00 as 22:00 no aquário do bloco A. A exposição conta com banners explicativos, animais em moldes e taxidermizados e um aquário de toque com alguns animais marinhos, proporcionando aos visitantes maior contato com a fauna local.


Venha nos visitar!

7 de agosto de 2013

Recuperação da Restinga

Integrantes do Projeto Toninhas, Parque Estadual Acaraí, Secretaria de Obras e Meio Ambiente de São Francisco do Sul.

Na última sexta-feira (02 de agosto) as equipes do Projeto Toninhas e do Parque Estadual Acaraí, juntamente com a Secretaria de Obras e a Secretaria de Meio Ambiente de São Francisco do Sul, se uniram para recuperar a restinga que foi danificada durante a remoção da carcaça de um cachalote. O animal, com 12 metros de comprimento, encalhou na Praia Grande no dia 03 de junho e foi transportado para a Unidade da UNIVILLE em São Francisco do Sul.

Cachalote sendo retirada da Praia Grande.
A área danificada está dentro dos limites do Parque Estadual Acaraí. A equipe do parque coordenou toda a operação.  


A restinga é a vegetação que cresce sobre solo arenoso ao logo das praias e planícies costeiras. São plantas adaptadas à salinidade, pouca água, poucos nutrientes e ventos fortes. Sua preservação é de extrema importância, tanto para a fauna que vive neste ecossistema quanto para a manutenção da linha de costa, que na sua ausência fica exposta e sujeita a processos erosivos causados pelo mar.

Equipe do Projeto Toninhas realizando o plantio da restinga.

24 de julho de 2013

Monitorando Chico

Equipes fazendo busca das Toninhas na Baia da Babitonga. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE

Em abril deste ano, mais uma toninha foi marcada com um transmissor satelital na Baía da Babitonga. E mais uma vez, a equipe do Projeto Toninhas contou com a colaboração de pesquisadores americanos do Sarasota Dolphin Research Program e da Fundação Aquamarina da Argentina.


Lançamento da rede para realização do cerco. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE

Chico, como foi batizada a toninha marcada, é um macho adulto. O transmissor está enviando dados diários há cerca de três meses, via satélite. Além disso, Chico também vem sendo acompanhado por observação direta, com auxílio de um barco. Ele continua nadando na mesma região onde foi marcado, entre as ilhas Guaraqueçaba, Rita e Herdeiros, onde se concentra a maior parte dos grupos de toninhas da Babitonga.



Procedimento para instalação do trasmissor satelital na toninha. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE

As informações levantadas pela telemetria satelital são de extrema importância para a conservação da espécie. Os dados precisos de localização geográfica que estão sendo obtidos nos revelam a área de vida destes animais e confirmam a grande importância da Baía da Babitonga para esta população de toninhas, já que nenhuma das 6 toninhas marcadas até hoje, realizou movimentos de entrada e saída da baía. A marcação de toninhas com transmissores satelitais foi realizada pela segunda vez neste ano para a identificação de variações sazonais no comportamento e distribuição destes animais. Em 2011 as toninhas foram monitoradas na primavera e os dados coletados em 2013 são de outono/inverno.


Equipes retornando ao Clube Náutico Cruzeiro do Sul. Foto: Projeto Toninhas/UNIVILLE

15 de julho de 2013

Animação Toninhas!


Toninhas! Esse é o nome da animação escrita, produzida e dirigida por Douglas Etges e Marcelo da Silva, do Estúdio Pé de Nuvem, com o apoio do Projeto Toninhas. A animação foi produzida em 2012 como parte do Projeto de Conclusão de Curso de Design de Animação Digital da UNIVILLE. O filme expõe, através de infográficos animados, informações a respeito da espécie, de suas principais ameaças e estratégias de conservação.

A toninha é o golfinho mais ameaçado do Atlântico Sul. Em toda a sua distribuição, a principal ameaça está diretamente relacionada com a captura acidental em redes de emalhe, que causa a morte de centenas de toninhas por ano.


A animação “Toninhas” está disponível nas redes sociais, youtube e facebook do Projeto Toninhas. A versão original é em português, mas tem versões legendadas em espanhol e em inglês. A versão em inglês teve a colaboração de Eduardo Secchi e a versão em espanhol de Silvina Botta. 


Ajudem a divulgar!



YouTube

- Versão Legendada em Espanhol: http://www.youtube.com/watch?v=LG1IfjkOmJU
- Versão Legendada em Inglês: http://www.youtube.com/watch?v=J8geH_cA7EA


Facebook

- Fanpage do Projeto Toninhas





2 de julho de 2013

Foca-caranguejeira na Babitonga!!!



Nesta segunda-feira, dia 01/07/2013, uma foca-caranguejeira foi encontrada no rio Itinga, em Joinville, por moradores da região. A FUNDEMA e a Polícia Ambiental foram contatadas e fizeram a remoção do animal do rio. A foca foi levada até a Praia Grande, em São Francisco do Sul, onde foi liberada para que voltasse ao mar e pudesse retornar ao seu local de origem, o Continente Antártico.

Outros animais desta espécie já foram avistados no sul do Brasil, mas em poucas oportunidades, já que as colônias reprodutivas estão localizadas no extremo sul do planeta. O caso mais recente foi de um macho, encontrado na Praia do Rosa há cerca de um mês.


A foca-caranguejeira (Lobodon carcinophaga) pode chegar a 2,6 metros de comprimeto e pesar de 200 a 300 kg, sendo que os filhotes nascem com cerca de 1,1 metros e pesam de 20 a 40 kg.


Estas focas alimentam-se principalmente de krill, um pequeno crustáceo que cresce em abundância nos mares gelados. Por isso seus dentes possuem várias pontas, que facilitam a captura do alimento. Pode se alimentar também de peixes.



A foca-caranguejeira pode mergulhar em profundidades de até 430 metros e ficar 11 minutos submersa. Seu principal predador natural é a foca-leopardo, que ataca principalmente os filhotes.

É considerada uma das espécies de focas mais abundantes do mundo. As estimativas indicam que cerca de 10 a 15 milhões de indivíduos estejam na natureza.


Focas, lobos-marinhos, leões-marinhos, elefantes-marinhos e morsas, são mamíferos marinhos do grupo dos pinípedes. Estes mamíferos passam boa parte da vida em terra, principalmente na época reprodutiva, mas também para descansar. Dependem do mar para sua sobrevivência, já que se alimentam de peixes, lulas, krill e outros invertebrados marinhos, mas a terra firme é um importante local de descanso e cuidado de filhotes. 

Por que este animal é uma foca e não um lobo ou leão-marinho?

As focas não possuem orelhas e locomovem-se em terra com movimentos ondulatórios do corpo. Os lobos e leões-marinhos, além de terem orelhas, apoiam-se nos membros anteriores durante a locomoção em terra.



Qual a recomendação quando se encontra uma foca viva na praia?


A recomendação é a mesma para os lobos e leões-marinhos. Se o animal estiver em boas  condições de saúde, deve ser deixado no local para que retorne sozinho para o mar. Caso esteja em situação de perigo, ou em local não adequado (como neste caso), o animal deve ser contido e liberado o mais breve possível em uma praia deserta. Apenas animais machucados ou visivelmente doentes devem ser levados para centros de reabilitação. Neste caso, o Comitê Científico para Recursos Vivos Antárticos (SCAR) recomenda que animais de origem antártica, como é o caso da foca-caranguejeira, que forem tratados em centros de reabilitação, não devem ser liberados, de forma a manter o ambiente antártico preservado. São grandes as chances de que estes animais possam contrair doenças desconhecidas pela espécie e contaminar toda a colônia reprodutiva quando retornarem para seu local de origem. O ideal é avisar os órgãos responsáveis, como a Polícia Ambiental, e a instituição de pesquisa mais próxima, como a UNIVILLE, para uma correta avaliação da situação e tomada de decisão.


Não devemos forçar o animal a entrar na água! Ele pode estar com frio e cansado e pode preferir ficar na areia até se sentir seguro para voltar sozinho ao mar.